Infraero alerta que aeroportos de Congonhas, em São Paulo, e os de Recife, Palmas, Maceió e Aracaju só têm combustível para esta quarta-feira.


Um relatório da Infraero de 11h09 aponta que os aeroportos de Congonhas, em São Paulo, e os de Palmas (Tocantins), Recife (Pernambuco), Maceió (Alagoas) e Aracaju (Sergipe) têm combustível suficiente para abastecer as aeronaves até esta quarta-feira (23), em razão do protesto de caminhoneiros e do bloqueio às distribuidoras.
Congonhas é um dos três aeroportos mais movimentados do país. É nele que fica a rota de maior circulação de passageiros do Brasil, a ponte aérea Rio-São Paulo.
Outros seis aeroportos têm combustível para no máximo dois dias (Goiânia-GO, Teresina-PI, Campo Grande-MS, Ilhéus-BA, Foz do Iguaçu-PR e Londrina-PR).
O alerta foi dado pelo Núcleo de Acompanhamento e Gestão Operacional (Nago), no “relatório de monitoramento da mobilização dos caminhoneiros”. O relatório diz respeito apenas aos aeroportos administrados pela Infraero; os gerenciados por empresas privadas não entram na lista. Brasília, por exemplo, restringiu, também nesta quarta-feira (28), o recebimento de aeronaves com pouco combustível no terminal.
Pelo 3º dia seguido, nesta quarta-feira (23), caminhoneiros continuam protestando em rodovias federais e estaduais, além de vias importantes em 23 estados do país mais o Distrito Federal. Alguns atos ocorrem diante de refinarias, impedindo a saída de caminhões-tanque.

Veja a situação específica dos aeroportos da Infraero:
Têm combustível apenas até esta quarta-feira:
Congonhas – “As carretas da BR Distribuidora foram bloqueadas e não conseguiram chegar no aeroporto. A Shell conseguiu trazer 4 das 10 carretas previstas”.

Fonte: www.infoaviacao.com.br

Azul está cobrando pela marcação antecipada de assentos.


Atenção, passageiros. Assim como faz a GOL desde fevereiro deste ano, a Azul começará a cobrar pela reserva antecipada de assentos em voos nacionais. A medida será aplicada nas passagens adquiridas a partir da próxima segunda-feira, dia 14, para quem adquirir a “Tarifa Azul”, que não inclui franquia para o despacho de bagagem e não permite a antecipação gratuita de voo no mesmo dia da viagem.

A reserva antecipada costuma ser escolhida por famílias, que preferem garantir lugares próximos uns aos outros durante as viagens. Segundo a companhia, o serviço custará R$ 10 entre o momento da compra e uma semana antes do voo. Porém, nos últimos sete dias que antecedem o voo e no momento do check-in, a marcação de assentos será liberada e sem cobrança.

Aprovada em comissão proposta que incentiva aviação civil na Amazônia


A Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) aprovou nesta terça-feira (24) o relatório do senador Acir Gurgacz (PDT-RO) sobre o projeto que busca atrair mais investimentos públicos para a aviação civil na Amazônia (PLS 428/2016). A proposta segue para análise do Plenário.

Gurgacz entende que cabe ao poder público incentivar a aviação regional visando movimentar aeroportos de menor escala, que muitas vezes só podem ser atendidos por aeronaves de médio e pequeno porte.

- Queremos que a prioridade de investimentos do Fundo Nacional de Aviação Civil seja colocada na região, por causa da falta de estradas, portos e aeroportos no Pará, em Rondônia, no Amazonas, no Acre, em Roraima e nos demais estados da Amazônia.

O autor da proposta é o senador Jorge Viana (PT-AC). Ele lembra que a Amazônia é a região do Brasil com mais localidades de difícil acesso, nas quais a única alternativa ao transporte aéreo são embarcações em condições precárias, usadas em viagens que chegam a durar dias.

- O maior desenvolvimento da aviação civil é fundamental no transporte de bens fundamentais, como medicamentos e alimentos, e para a integração geral dessas comunidades - explica Viana na justificativa do projeto.

O texto do projeto determina que os recursos do Programa de Desenvolvimento da Aviação Regional (PDAR) e do Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC) sejam prioritariamente aplicados na Amazônia, em rotas com origem ou destino na região e na infraestrutura aeroportuária e aeronáutica civil da área.

Além disso, para a Amazônia Legal, o projeto aumenta de 800 mil para 1,2 milhão a movimentação anual de passageiros para que um aeroporto seja considerado regional. Como explica Gurgacz, a mudança permitirá que os aeroportos de Porto Velho, Macapá e Santarém continuem no PDAR.
Audiência Pública

Além do PLS 428/2016, a CI aprovou vários requerimentos para realização de audiências públicas. Entre elas, a que vai debater as obras de manutenção, conservação e recuperação da BR-319 e a Resolução nº 729 do Conselho Nacional de Trânsito, que estabelece sistema de placas de identificação de veículos no padrão Mercosul.
Subcomissão da Amazônia

Antes das votações, os senadores discutiram o processo de desenvolvimento da Amazônia, baseado em projetos agropecuários para atender a região Centro-Sul em vez de observar a diversidade da região. O senador Paulo Rocha (PT-PA) propôs a criação de uma subcomissão para tratar dos problemas do bioma relacionados à infraestrutura e ao meio ambiente. Para o senador, a principal estrutura de escoamento da Amazônia deveria ser o Rio Amazonas, não a Rodovia Transamazônica

- Alguns pensaram a Amazônia como o pulmão do mundo e pensam que é uma coisa imaculada que não se pode tocar. Essa visão também está equivocada – criticou.

Paulo Rocha propôs também um seminário para reunir governadores, empresários da região da Amazônia e candidatos à presidência da República, para apresentar um plano de desenvolvimento da região.

(Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado).