Detento tenta fazer comissária refém e atrasa voo em Santarém


Um detento tentou fazer refém uma comissária de bordo no voo 2897, que se preparava para decolar do aeroporto Maestro Wilson Fonseca, em Santarém, oeste do Pará, para a capital do estado, Belém, na noite desta sexta-feira (13).  A informação foi confirmada pela Polícia Militar, que enviou uma equipe do Grupamento Tático Operacional (GTO) para a aeronave.
De acordo com o subtenente da PM, Diogo Almeida, o detento foi agarrado por funcionários da empresa áerea que estavam dentro da aeronave e por um agente prisional que o acompanhava. A situação deixou os passageiros nervosos. "Ele foi dominado logo de imediato por funcionários e o pessoal que estava escoltando ele, mas deixou os passageiros muito apreensivos.
Os passageiros já haviam feito o check-in, mas voltaram para a área de embarque do aeroporto e receberam um cartão de reembarque para retornar ao voo só depois que o detento, que estava algemado, saísse da aeronave.
Enquanto o detento permaneceu na aeronave, militares do GTO fizeram a segurança do local. Ele foi encaminhado para a Polícia Federal em Santarém.



 O voo deveria ter saído às 22h21, mas só decolou depois de 23h.
A Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado (Susipe) confirmou ao G1 que o detento, que responde por cinco latrocínios, tentou fugir minutos antes do fechamento de portas da aeronave empurrando uma funcionária da tripulação do voo. Um policial civil e um agente prisional que o escoltavam contiveram a ação.
O preso está custodiado no Centro de Recuperação Pará III (CRPP III), localizado no Complexo Penitenciário de Santa Izabel, Região Metropolitana de Belém (RMB), e retornava de uma audiência com a Justiça em Santarém. A Susipe já providenciou a transferência do detento, que deve ocorrer ainda neste sábado.

TAM vai comprar 20 jatos para aviação regional



O presidente da TAM, Marco Antonio Bologna, afirmou que até o fim do ano a empresa vai anunciar a compra de 20 jatos regionais para operar em cidades médias do Brasil. “Já tomamos a decisão de entrar no mercado regional. Até o final do ano, decidiremos qual será o modelo do avião”, disse Bolonha, destacando que a empresa pretende operar apenas jatos — e nenhum turboélice.






O executivo acredita haver demanda de 50 a 55 cidades para uma operação com jatos regionais.
Segundo Bologna, a empresa está conversando com diferentes fabricantes, embora haja uma preferência natural pelos jatos da Embraer.
O E2 [nova geração de jatos regionais da Embraer, mais eficiente] é um super avião. Ainda temos que avaliar as condições, mas o financiamento em real, o aspecto tecnológico e a facilidade de manutenção pesam a favor da Embraer”, disse Bologna, que está em Doha, no Qatar, para o encontro anual das empresas aéreas, promovido pela Iata, a associação internacional do setor.
O grupo Latam ainda não decidiu se a operação regional será feita com uma nova marca e uma empresa subsidiária ou se os aviões serão integrados à frota da TAM.
Segundo Bologna, a entrada no mercado regional é vista como necessária para alimentar a operação doméstica, mas para viabilizá-la a empresa conta com o plano de aviação regional do governo. “Precisamos dos investimentos em aeroportos regionais e também dos incentivos de isenção de tarifas aeroportuárias”.






Fonte: Folha SP via Contato Radar